quarta-feira, 22 de maio de 2013

Uma Rosa para Lembrar...


"Mesmo sabendo que a distancia não existe, mesmo sabendo que toda a saudade um dia se transformaria em doces lembranças.... 

Te procurei.


E você me presenteou com uma rosa.


Hoje, tantos anos depois, eu a vejo novamente.... Me lembrei de você pai. Me lembrei do quanto sou grata por ser sua filha, por ter me ensinado a ser o que sou.


Obrigada Pai." 




Quando meu pai faleceu, em 1994, poucas pessoas sabem, mas o desespero falou bem mais alto do que minha fé. Todo estudo, toda crença, toda certeza de que tudo acontece com a perfeição de Deus ficaram bem pequenas, bem restritas.

Menos de 30 dias dele ter ido para o plano espiritual e eu procurei ajuda através da terapia de regressão, precisava entender o motivo daquela dor, daquela angustia que me avassalava o íntimo. E tal qual menina mimada, bati o pé, insistente, diante das poucas chances de revê-lo naquele momento.

Então, outras janelas se abriram e eu me vi em outras vidas... Muitas outras paragens e existências descortinaram para mim e, como um filme de imagens múltiplas e rápidas, fui me conduzindo  ao que foi parte de minha trajetória, até que...

Até que no breu dos meus olhos fechados, uma rosa branca foi se abrindo... abrindo e desnudando sua cor vermelho carmim. Uma rosa amada, vindo de alguém que mais me fazia falta naquele momento. Ele não podia vir a mim, não podia estar ali, mas a caridade Divina nunca nos falta, e os amigos espirituais, anjos e seja lá como desejares chamá-los... Eles, a quem por amor e renuncia, nos observam do além e nos auxiliam em nossa jornada, vieram ao nosso encontro e mediaram este gesto único de amor entre pai e filha. Uma rosa de pétalas brancas e vermelhas (exatamente como a da imagem) se abriu para mim, com tamanha vibração de amor que até hoje ao me lembrar, meus olhos marejam, minha pela se arrepia e meu coração salta.

O amor não tem barreiras para dizer e ir ao encontro do ser amado.
Ele não podia vir me ver, mas podia demonstrar que estava comigo.
E ainda está.

Compartilho com vocês uma parte desta experiência vivida durante uma das sessões de terapia de regressão feita em agosto de 1994. Meu pai havia desencarnado 5 meses antes.

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