Crônicas de Amores Impossíveis

{Carolina e Luiz} 

Tinham muito em comum e nem sabiam. E embora bem mais que um estilo de vida o separassem, nada mais importavam a eles daquele dia em diante.

Carolina vinha de uma relação que ela imaginou feita para durar a vida toda. Achava que tinha o dedo podre com os homens e resolveu dedicar-se a vida de solteira. Estava naquela fase "low profile"que muitas pessoas ditas cultas gostam de mensurar.

Luiz já foi de tudo na vida. Estudou direito e não se formou, fez gastronomia e largou, também viajou o mundo e embora nunca tivesse trabalhado como guia turístico, conhece de perto costumes e lugares de vários países.

Ela. Livre feito o vento da manhã. - Ele, solto na vida  como sempre foi... vivendo entre casos e mais casos sem apego ou grandes desejos de construir laços.

Se conheceram casualmente em um grande mercado distrital. Ele comprando queijos, ela olhando de forma blasée para aquela cena tão comum e se perguntando - em que isso iria mudar a sua vida? - Sem perceber que ele a olhava enigmático respondendo todas as suas indagações de desconfiança. E com o ar tremendamente sedutor, deram voltas e mais voltas em um mesmo lugar.

Reencontram em um café, ainda dentro do mercado, dai para a primeira troca de pequenos gestos entre o passar do açúcar e o guardanapo, veio junto o toque das mãos e o desejo de se conhecerem melhor. Luiz a convidou para almoçar naquele mesmo dia, e a tarde foi pequena para rirem de casos e mais casos nem sempre verdadeiros contados por ele. Trocaram números de telefones, trocaram contatos, compartilharam redes sociais e perceberam que ir além era só uma questão de escolha ou de olhar adiante. 

Luiz propôs uma balada. Carolina propôs um jantar em sua casa. Faria uma massa, um bom vinho e finalizariam ouvindo mais casos de Luiz e quem sabe uma boa música.

A noite foi intensa e ardorosa como tinha que ser... entre murmúrios e gemidos, se entregaram ao desejo de ir além de cada desejo, de cada vontade, sem perceberem que estavam cada vez mais presos nesta corrente de energia, onde estreitando os braços em um abraço forte, não conseguiam crer que juntos eram um.

Possuíam um ao outro com a loucura de um amor pleno e ao mesmo tempo único. Imediato. Como se o prazer maior fosse arrancado no último suspiro do parceiro, no último salivar apaixonado.

Carolina, em êxtase, sentia-se já prometendo amor eterno. Luiz, como de praxe, já assinara o compromisso de dar-lhe céus e infernos se preciso fosse para ficarem juntos para sempre.

Bons sonhos nem sempre são para sempre, caro Luiz.

Carolina é vento de terra distante. Não para quieta em um lugar só. E embora parecesse, assim, encolhida em seus braços como criança aguardando carinho... Já tinha o pensamento voltado para outra dúvida, outro momento de seu estranho filosofar.

Low profile, Luiz.

Esta obra é de ficção. Nomes e fatos descritos não representam a realidade de nenhuma pessoa ao qual conheço ou venha a ter contato real ou virtual.. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Créditos da Imagem: Internet.

{César e Antônio} 

Depois daquele vinho nada mais era solitário e triste. A música escolhida no play list já não lhe parecia assim tão depressiva e o apartamento com poucos móveis passou a ser aconchegante.

Sentado no chão da sala, peito nu e shorts de corrida, sorvia a última taça, fumava o último cigarro com a certeza de que Antônio foi quem perdeu a grande oportunidade de ser feliz. Ria ao se lembrar dos olhares  de todos os caras daquela boate flechando-lhe como um São Sebastião das bibas atrevidas e da boate fervilhando de caras  de todos os tipos e estilos, ele ali, lindo, barba por fazer, olhar blasé, tomando uma tequila... Sentia calafrios em lembrar... Antônio, Antônio porque?

Não parecia empolgado com nada naquela noite... Nem os bofes que giravam seus corpos semi nus no pole dance, esfregando-se na barra ousadamente; nem no maitre afetado que vez por outra passava quase que se jogando no colo de Antônio. 

Quando César decidiu ir ao banheiro a pegação já rolava solta. Acontecia de tudo ali, era a Ode ao prazer e ao delírio... Entrou decidido a fazer seu xixi sossegado e voltar a mesa, se tentassem algo, faria o possível para não dar pinta e diria que é hetero. Realmente não estava afim de sacanagens naquela noite.

Tinha quatro caras no banheiro fazendo uma espécie de campeonato peniano e um casal se beijando próximo a cabine do sanitário. O cheiro da urina e também dos cigarros invadia as narinas e dava uma sensação de nojo. 

Foi quando Antônio entrou.

Cabelo liso levemente jogado pelas laterais, já crescido e com o corte médio, uma franja que se unia a nuca... apesar da barba via-se um delicioso furo no queixo quadrado, boca fina, bem marcada e um nariz perfeito. A gravata já estava em seu bolso e calça e camisa bem afrouxados... Entrou e mijou como macho, sem olhar para os lados, sem se incomodar com os pênis alheios. Sem notar (mas deve ter notado) que ele era um sol naquela podridão.

César já estava terminando de lavar as mãos quando Antônio se aproximou por trás e bem de perto, assim, sabe Deus por quantos minutos, deu a César um átimo de calafrios mistos ao perfume caro que exalava. Não teve coragem de se afastar daquele contato discreto e sutil. Não teve coragem de virar-se e olha-lo de frente, olhos nos olhos. César estava lascivo naquele instante.

Antônio saiu tão rapidamente quanto como entrou.

César deixou aquele recinto com um certo pesar por não ter pego pelo menos o telefone daquele cara.
- C'est la vie. - Suspirou e seguiu em frente já com a certeza que a noite estava perdida.

Reencontrou Antônio na fila de pagamento da comanda. Ele sorriu. Indefinido. Soturno. Certo que tudo estava ao seu alcance, ao seu dispor - E estava. Bastava dar o sinal. Olhou para o relógio incerto se voltaria para casa ou iria para outro lugar tentar encontrar um bom amante. Bem dotado ao menos, já que a grande maioria era passivo. Ao menos teria em suas mãos algo "enormeeeeeee".  - A vida na lama não é nada fácil. - resmungou. Riu sem graça ao pensar que Antônio, tão lindo e elegante, pudesse ter ouvido aquela frase tão chula. Mas Antônio nem se moveu. Aguardou sua vez, pagou a conta e saiu da fila, parando dois passos adiante para ajeitar o troco na carteira... Tirou um cartão de visitas, rodilhou-o entre os dedos e com aquele olhar blasé que o tornava tão sedutor... Assim, na visão de César.... Ele de lado, perfil hollywoodiano com os cabelos caindo em suas têmporas.... Ai ai ai... Se fosse mulher ovulava...

Antônio esticou o braço 45 graus e lhe ofereceu o cartão. César nada disse mas olhou profundamente em seus olhos. Algo foi dito mas a música abafou... Sorriram. Saíram em direção a rua e assim puderam falar um pouco, riram muito com um nervosismo esquisito e exagerado... Não eram afetados como as outras bichas da calçada, mas se queriam como amantes naquela noite. César foi para casa e notou que um carro esportivo lhe acompanhava. Sinal fechado, carro emparelhado ao seu, vidro abaixa e.... Antônio!

Naquela noite e tantas outras noites que se seguiram foram núpcias para César e Antônio. Dias de sol regiam passeios em parques e praças. Viagens regadas a vinhos caros e tequilas... Tudo era importante e urgente para Antônio, absolutamente tudo. César não entendia. Não percebia que algo misterioso seguia no mesmo compasso de sua alegria, como uma adaga pronta para apunhalar aquele amor.

Não houve argumentos para descrever a separação. Na verdade nunca houve um motivo concreto. Uma viagem a trabalho para o exterior, uma viagem que duraria dias e que teve regresso... Dois verões se passaram até César criar coragem e voltar novamente a vida. Mas a vida é cheia de surpresas e lhe trouxe novamente Antônio - Agora como Antonella. Repaginada, cabelos longos e loiros, corpo todo trabalhado no silicone, peitos enormes e um olhar do tipo: - E dai? Que ele nunca pode esquecer. Afetada, voz rouca porém bem mais fina, sandálias com um salto altíssimo e um micro vestido que deixam a mostra muito mais do que pernas e coxas. Estava operada.

Poderia aceitá-la?

Antonella estava satisfeita com o resultado de todas cirurgias e mudanças. Era o que sempre quis ser. César não queria uma mulher ao seu lado, ainda que operada. Queria um homem forte, másculo, viril, que o completasse na cama e na vida.

 - Ah! Antônio, Antônio porque?

Esta obra é de ficção. Nomes e fatos descritos não representam a realidade de nenhuma pessoa ao qual conheço ou venha a ter contato real ou virtual.. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Créditos da Imagem: Internet.

{Bárbara e José} 

Duas palavras são impronunciáveis no vocabulário de José: Compromisso e Independência.
Jamais assumiu publicamente suas namoradas - todas muito bem escolhidas como que selecionadas em agencias de modelos ou algo parecido, nunca foi visto mal acompanhado diziam os amigos mais invejosos de suas aventuras... Mas as belas companhias não iriam muito a frente, ou seja, sempre seriam casos passageiros ou durariam até a palavra compromisso ser pronunciada.

A independência financeira adquirida a custo de muito empenho profissional lhe proporcionava viagens cada vez mais ousadas e incríveis. Sim. José era um bon vivant, daqueles sedutores, cavalheiros e incrivelmente belos... Um tipo que qualquer mulher cairia de amores e com total certeza, gostaria de ter algo mais sério.

Bárbara, como na série de quadrinhos de Jean-Claude Forest, era a personificação da mulher contemporânea, descolada e atrevida, vivia rodeada de amigos gays e não raro com homens de todos os tipos desde que tivessem uma boa pegada. De fato ela era uma verdadeira Barbarella.

Movidos pela irracionalidade ou estranhamente arraigados a personalidade de cada um, Bárbara e José acabaram se encontrando em uma tarde chuvosa debaixo de uma marquise que mais os molhava do que os protegia da chuva. 

Bárbara reparou no belo corte de cabelo de José e em suas roupas que apesar de úmidas notava-se o bom corte e qualidade. José, para ser muito honesto, a despiu com o olhar, mas como era de se esperar, não daria confiança até ter certeza que valeria a pena te-la sob seus pés.

Ofereceu-lhe uma carona em um guarda-chuvas recém comprado na mão de um camelô e assim atravessaram a rua até um café de esquina. 

- Confesso que este não é o melhor lugar para conhecer uma pessoa mas... - Murmurou José com estudada displicência. - Meu nome é José. José Lucas Aguilar.
- Com esta chuva, senhor José, qualquer lugar seco e aquecido, me parece um bom lugar. - Respondeu Bárbara piscando-lhe os olhos.

Sorriram juntos enquanto sentavam-se a mesa e esperavam por um café quente. Assim, sem saber por onde começar, falaram da vida, da chuva que caia, dos carros que passavam molhando ainda mais as pessoas debaixo da marquise... Descobriram que tinham muito em comum e aos poucos a primeira impressão foi extinguindo-se e novos, emocionantes, excitantes caminhos foram se abrindo para ambos.

A chuva passou. Trocaram telefones e e-mails antes de se despedirem. Prometeram se falarem e de fato isso aconteceu. Falaram de seus sentimentos, suas frustrações e também de seus fetiches. E por falar em fetiches, Bárbara tinha vários, tantos que José se sentiu muito a vontade de poder mostrar-lhe um pouco de sua intimidade... E pela web cam, todas as vezes que o sinal tocava, ambos corriam para ler mensagens cada vez mais picantes, cada vez mais densas de desejos e paixão.

 - " O que você diria se eu dissesse que por amor, loucura ou atrevimento estou pensando seriamente em mudar toda minha história..." - José murmurou, rouco numa noite de sexta-feira ao vê-la pela tela de seu note, lindamente vestida apenas com um suéter.

Como resposta, Barbarella tirou o suéter.

Noites intermináveis de sexo virtual e proibidas juras de amor e desejo seguiram-se como um romance proibido. Nenhum dos dois tinham percebido que haviam saído de sua faixa de segurança. Ambos estavam envolvidos demais em suas fantasias e com todas as variantes deste mundo que era só deles havia a esperança de que tudo pudesse se tornar real, mas um real sem vínculos, sem criar laços... José  no íntimo sabia que poderia dar este passo, fora de sua segurança matinal... Bárbara, porém... bem; ela teria que excluir outros Josés de sua lista de amigos e isso para ela  seria ir longe demais.

Esta obra é de ficção. Nomes e fatos descritos não representam a realidade de nenhuma pessoa ao qual conheço ou venha a ter contato real ou virtual.. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Créditos da Imagem: Internet.

{Débora e Augusto} 

Débora conheceu Augusto em um desses cursinhos rápidos para concursos públicos. Débora sonhava com a estabilidade financeira e os ajustes de seu futuro casamento com Renato. Casamento este que não passava de uma cerimônia unilateral já que o namoro de oito anos caminhava mais para o morno do que para o quente. Ainda assim, Débora insistia no romance, acreditava que o casamento e os futuros filhos poderiam ser o "E viveram felizes para sempre" que faltava em seu mundo.

Só faltava a grana.

Vinte anos separavam Débora de Augusto. Vinte anos bem marcados em grisalhos cabelos e uma barriguinha de chopp insistente que, dependendo da roupa, rompia todos os botões da camisa. Ainda assim, Augusto era um jovem senhor, maduro, bem definido em sua vida social e financeira, estava fazendo o cursinho na expectativa de que o aprendizado do curso o auxiliasse na pós graduação ao qual se inscrevera. Ex-noivo e atual esposo da ex noiva que de tantas idas e vindas, já foi o céu e o inferno de seus dias, agora vivia a calmaria dos compromissos já sem tantas surpresas, mas certo da decisão firmada com aquela que confiou-lhe filhos e um lar.

Só faltava o tesão para renovar os votos de longos vinte e tantos anos desta relação.

Naquela noite Augusto teve vontade de sentar-se próximo a janela, não conseguia tirar a atenção daquela garota de cabelos ruivos e seios volumosos. Aquela garota que sozinha em seus pensamentos, perdida, rabiscava em anotações que nada pareciam ser relativas a aula. 

Augusto não disfarçava o incomodo de sentir-se atraído por uma garota que tinha a idade de sua filha. E na tentativa de acalmar seu coração acelerado, saiu da sala e desceu as escadas apressadamente. Sentia-se nervoso diante da presença daquela garota, sentia receio de imaginar qualquer coisa que pudesse romper os limites do que é convencional e do que é desejo.

Débora saiu da sala de aula minutos após Augusto. Tinha pressa em conversar com Renato, mas o celular dele, para variar, estava desligado. Ela suspeitava de traição e tinha medo desta suspeita virar realidade, daí sua insegurança, essa necessidade obsessiva de controlar-lhe os passos, a quilometragem do carro, a quantidade do perfume no frasco... tudo.

- Merda. - Débora deixou escapar...
- Posso ajudá-la? - Gaguejou Augusto.

Seus olhares se cruzaram e pela primeira vez, um mundo de incertezas e auto críticas passaram ao mesmo tempo pela cabeça de ambos.

Ela com olhar suave e sutilmente intrigante. Ele nervosamente tentando demonstrar desinteresse em seu celular. Ela esperava que ele não se importasse com os seus sentimentos contraditórios e insatisfeitos. Ele ganhando tempo para, meio sem jeito, tranquilizá-la.

Augusto oferece-lhe uma carona. Débora prontamente aceitou e desculpando-se, disse estar cansada e nervosa. Ele prontificou-se em reclinar o banco do carro para que ela se sentisse mais confortável e antes de dar a partida, certificou-se de quais músicas ela gostaria de ouvir no trajeto.

Débora chorou envergonhada. Não pelos sentimentos confusos com relação a "pseudo traição" de Renato. Mas pelo que, sem nenhum planejamento ou interesse anterior, passou a sentir.

Augusto convidou-a a dar uma volta pela cidade, já que a noite estava iluminada pela lua cheia e ela poderia se acalmar antes de voltar para casa. Débora novamente aceitou a oferta.

Augusto quis saber do que a afligia. Débora contou em detalhes. Ele não entendia o seu sofrimento ferido pela cegueira que a impedia de ver a realidade de seu relacionamento. Ela fez de seus sonhos futuros, tantos castelos de realidade que modifica-los era algo difícil demais de admitir e modificar.

Ao chegar em seu destino, Débora e Augusto ficaram admirando a rua escura e sem movimento. Fixaram o olhar em um ponto indefinido a frente do carro como se houvesse algo real para ver, até que Augusto se virou para despedir de Débora que, sem saber o que lhe dizer começou de novo a chorar... Os pensamentos de Augusto que até então iam de encontro a sua vida -  de um casamento bem sucedido mais sem paixão, sem graça mas cheio de aventuras extras conjugais... Queria ajudá-la sem parecer algo de interesse sexual, muito embora a desejasse. Queria sentir-se vivo ao lado de sua esposa como se sentia olhando dentro dos olhos de Débora.

Abraçaram-se numa despedida sincera. Augusto sentiu o cheiro do cabelo dela e o calor de seu corpo. Os seios generosos e  ainda jovens totalmente apertados em seu dorso causaram um desconforto delicioso em seu membro. Discreto, nervoso e sem saber o que fazer, afastou-se e sorriu sem graça.

Débora, virou-se para abrir a porta do carro, mas antes, voltou-se novamente a Augusto e o beijou. Um beijo ardente que descortinou-lhe toda sua volúpia e esplendor de macho. Seduzido pela explosão de desejo da garota, apertou-a contra seu corpo; mordiscou-lhe o pescoço enquanto suas mãos ágeis e sem nenhum pudor viajavam e  apertavam-lhe os mamilos e sua vagina molhada. Débora, abriu-lhe o zíper e sentou-se em seu falo grosso e duro. E entre gemidos lascivos e necessidades desesperadas, sem medo de serem vistos, sem pensar naquela loucura toda, viram que ninguém é de ninguém e a verdade de cada um pode estar guardada de forma tão secreta que nem todas as palavras conseguiriam explicar aquele momento em que foram consumidos pelo desejo.

Débora nunca mais voltou ao cursinho. Meses depois Augusto descobriu que naquele endereço que ele a havia levado nunca morou ninguém com o nome de Débora... Cada um seguiu seu caminho. E pensando bem, talvez tenha sido melhor assim.


Esta obra é de ficção. Nomes e fatos descritos não representam a realidade de nenhuma pessoa ao qual conheço ou venha a ter contato real ou virtual.. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Créditos da Imagem: Internet.



2 comentários:

  1. Oi Cau, gostei muitos dos seus textos, e gostaria de compartilhar no meu blog, nas terças de ouros autores, se você poder faz uma visita e gostar, me retorna,http://daraujousinaliteraria.blogspot.com.br/

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